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Santa Rosa,09/05/2025

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Açaí que bebê de oito meses ingeriu antes de morrer em Natal estava envenenado, diz polícia

Yohana Maitê Filgueira Costa passou mal após consumir a granola que acompanhava o alimento que havia sido entregue como presente, sem identificação do remetente. Substância não foi revelada

Fonte: GZH
Açaí que bebê de oito meses ingeriu antes de morrer em Natal estava envenenado, diz polícia Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga o caso. Polícia Civil RN / Divulgação
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A Polícia Civil do Rio Grande do Norte confirmou, nesta segunda-feira (5), que o açaí com granola consumido por uma bebê antes de morrer estava envenenado. No dia 14 de abril, Yohana Maitê Filgueira Costa, de oito meses, passou mal após comer o alimento, entregue como presente a uma parente da família, em Natal. A menina foi socorrida, mas morreu ainda na ambulância. As informações são do g1.

A confirmação do envenenamento veio após a conclusão de um laudo pericial, que apontou a presença de substâncias tóxicas no produto recolhido na casa da família. O tipo de veneno não foi informado, e o conteúdo do laudo não foi divulgado.

Segundo a família, o açaí foi deixado na residência por um entregador, de moto, no dia da morte da criança. Eles chegaram a brincar, dizendo que os presentes seriam de um admirador secreto. Não se sabe, no entanto, quem enviou as encomendas.

Entenda o caso

De acordo com o filho de Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos — prima da mãe da bebê e quem recebeu o açaí — a mulher recebeu encomendas na casa da família levadas por entregadores durante três dias. Em 13 de abril, Geisa recebeu um urso de pelúcia, um cartão escrito "Te amo" e chocolates de origem desconhecida. Ela teria consumido o alimento, mas nada aconteceu.

No dia seguinte, a mulher recebeu outra entrega, desta vez de açaí com granola. Ela consumiu o açaí e dividiu a granola com a bebê. Em seguida, ambas passaram mal e foram socorridas. Yohana morreu ainda na ambulância, enquanto Geisa recebeu atendimento e foi liberada após medicação.

Em 15 de abril, Geisa acordou se sentindo bem. De acordo com o filho dela, a família ainda não havia relacionado a morte da criança com as entregas. Por isso, ao receber outra entrega de açaí, Geisa novamente consumiu o alimento.

Segundo o filho, a mulher passou mal em 15 minutos, foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ficou internada em estado grave. Ela teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 30 de abril.

Os médicos começaram a desconfiar de envenamento por causa dos sintomas apresentados por Geisa e recomendaram que a família procurasse a polícia.




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