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Santa Rosa,08/05/2024

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Polícia autoriza protesto na Suécia que queimará Bíblia e Torá

Fonte: g1.globo.com
Polícia autoriza protesto na Suécia que queimará Bíblia e Torá
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Houve protestos no país nos quais foram queimadas cópias do Alcorão. Agora, manifestantes vão colocar fogo em outros livros religiosos. Salwan Momika protesta do lado de fora de uma mesquita em Estocolmo, em 28 de junho de 2023
Jonathan Nackstrand/AFP
A polícia da Suécia autorizou, nesta sexta-feira (14), um protesto em frente à embaixada de Israel em Estocolmo no próximo sábado, no qual os organizadores planejam queimar uma Bíblia e uma Torá. A ação foi criticada por Israel e por organizações judaicas.
De acordo com a petição enviada à força policial, os idealizadores querem destruir os textos religiosos em resposta à queima de um Alcorão em junho, em frente à Grande Mesquita de Estocolmo. Esse incidente gerou indignação em diversos países muçulmanos.
Manifestação a favor da liberdade de expressão
O protesto será, na verdade, uma ação de apoio à liberdade de expressão, de acordo com a solicitação enviada para a polícia.
A polícia afirmou que a autorização está em conformidade com a legislação sueca de conceder licença para atos públicos.
"A polícia não emite licenças para queimar vários textos religiosos. A polícia emite licenças para reuniões públicas e para expressar uma opinião. É uma distinção importante", afirmou Carina Skagerlind, assessora de imprensa da polícia de Estocolmo.
Israel diz que é antissemitismo
Homem coloca fatias de bacon entre páginas do Alcorão e queima o livro em frente a mesquita na Suécia
O presidente de Israel, Isaac Herzog, foi uma das autoridades que rapidamente criticaram a decisão, assim como Yaakov Hagoel, presidente da Organização Sionista Mundial, que disse que esta permissão não é uma "liberdade de expressão, mas, sim, antissemitismo".
No passado, queimaram o Alcorão
Em junho, um refugiado iraquiano que reside na Suécia queimou algumas páginas do Alcorão em frente à Grande Mesquita de Estocolmo, coincidindo com a celebração do Aid al Adha, um feriado importante no calendário muçulmano.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU tinha adotado uma resolução, condenando a queima de exemplares do Alcorão e outros atos de ódio religioso.




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