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Santa Rosa,28/04/2024

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Alunos têm aula em salas improvisadas em escola que convive com alagamentos há quase um ano

Jovens dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental passaram a estudar no salão de eventos e sala de artes

Fonte: GZH
Alunos têm aula em salas improvisadas em escola que convive com alagamentos há quase um ano Reprodução RBSTV / Divulgação
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Há quase um ano, os estudantes da Escola Estadual de Educação Básica Barão do Rio Branco, de Boa Vista do Buricá, no noroeste gaúcho, têm aulas em salas improvisadas. O motivo é a falta de estrutura, uma vez que os espaços alagam com frequência. 

Sempre que chove, duas salas são atingidas. O problema começou na metade do ano passado com algumas goteiras, que eram resolvidas com baldes de água. Desde então, porém, a situação piorou. Os baldes passaram a não dar conta da quantia de água que cai do telhado e o cheiro de mofo, do apodrecimento do piso e do forro, fica cada vez mais forte. 

Para não deixar os alunos em casa, a escola decidiu adaptar as aulas de duas turmas do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. 

— É inviável colocar uma criança lá dentro. Eles foram transferidos, estão realocados para outros ambientes. Estamos usando a sala de arte e o salão de eventos como salas de aula improvisadas, por que não temos espaços adequado — afirmou a vice-diretora e coordenadora pedagógica Márcia Eckert.

Em novembro de 2023, a escola enviou um ofício para a 17ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que fica em Santa Rosa, relatando os problemas na estrutura e solicitou a reforma do prédio. O documento foi reenviado no início do ano letivo, quando a direção recebeu uma ligação informando que a situação foi repassada ao Estado. Até o momento, porém, a escola não obteve retorno formal da CRE.

— Embora a gente já tenha ido atrás, já tenha tentado fazer inclusive reformas com recursos próprios, mas a resposta de todas as empresas que a gente contata é que tá muito ruim, tá muito precário e que tem que trocar tudo e aí a escola não tem condições financeiras com recursos próprios de bancar isso — disse a vice-diretora.

No momento, a escola implanta o ensino em tempo integral em quatro turmas, por isso há urgência na reforma, reiterou a professora Márcia. 

Questionada, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que a reforma das salas está em análise, mas não deu detalhes sobre em que etapa se encontra. Apenas informou que a Secretaria de Obras Públicas deve fazer uma vistoria nos próximos dias para analisar melhor os problemas da escola. 




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