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Santa Rosa,19/04/2024

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Coreia do Norte ameaça EUA de 'dissuasão nuclear esmagadora', e Washington promete se defender

Fonte: g1.globo.com
Coreia do Norte ameaça EUA de 'dissuasão nuclear esmagadora', e Washington promete se defender
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Irmã de ditador norte-coreano fez novas acusações contra os Estados Unidos, elevando as tensões entre os dois países, que cresceram por conta de manobras militares de ambos no Mar do Japão nas últimas semanas. Coreia do Norte testa seu mais recente míssil balístico intercontinental
Kim Yo-jong, a irmã do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, ameaçou nesta sexta-feira (14) os Estados Unidos de "dissuasão nuclear esmagadora", escalando as tensões entre Washington e Pyongyang que se intensificaram nos últimos dias por conta de manobras militares dos dois lados no Mar do Japão.
Yo-jong exigiu ainda que os EUA abandonem o que chamou de "política hostil" contra seu país, segundo a imprensa estatal.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, prometeu que Washington e seus aliados se defenderão de qualquer "agressão" do regime norte-coreano.
"Sob a premissa de que os Estados Unidos não aceitam abandonar sua política contrária à Coreia do Norte (...) Vamos nos esforçar para estabelecer uma dissuasão nuclear esmagadora", afirmou Kim Yo-jong em um comunicado divulgado pela agência oficial de notícias KCNA.
A irmã do líder norte-coreano também defendeu o lançamento, na quarta-feira (12), de um míssil de combustível sólido que sobrevoou 1.001 quilômetros, a uma altitude máxima de 6.648 km, e caiu no Mar do Leste, também conhecido como Mar do Japão.
O lançamento foi um "exercício de autodefesa (...) para proteger a península coreana de uma guerra nuclear", alegou. Kim Yo-jong acrescentou que ninguém pode culpar o seu país pela "política hostil" dos Estados Unidos.
Em uma reunião em Jacarta, na Indonésia, com os ministros das Relações Exteriores do Japão e Coreia do Sul, o secretário de Estado norte-americano reagiu. "Estamos resolutamente unidos em uma defesa comum e vamos garantir que estamos fazendo todo o possível para impedir e nos defender de qualquer agressão", disse Blinken.
Coreia do Sul e Japão também reagem
O chefe da diplomacia americana se reuniu com os dois ministros à margem de um encontro de chanceleres da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), do qual também participam países convidados como Estados Unidos, China e Rússia. Os três condenaram o que Blinken chamou de "provocações" de Pyongyang.
"O que a Coreia do Norte está fazendo é completamente contrário às expectativas da comunidade internacional", disse o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Park Jin.
Em uma declaração conjunta, 10 dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a Coreia do Sul, condenaram o teste de quarta-feira e afirmaram que os 20 lançamentos de mísseis balísticos da Coreia do Norte desde o início do ano são "violações flagrantes de várias resoluções" do organismo.
Kim Yo-jong criticou a declaração, que considera "injusta e parcial". No início da semana, também acusou os aviões de vigilância militar americanos de violação do espaço aéreo da Coreia do Norte e ameaçou derrubar as aeronaves.
Blinken alerta para ‘coação da China’
Na ocasião, Antony Blinken pediu aos países do Sudeste Asiático que se unam contra a "coação" da China na região Ásia-Pacífico, objeto de tensões entre Washington e Pequim.
"Devemos defender a liberdade de navegação no Mar da China Meridional e Oriental e manter a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan", disse Blinken. "Compartilhamos a visão de um Indo-Pacífico livre, aberto, próspero, seguro, conectado e resistente. (…) Uma região onde os países são livres para escolher seus próprios caminhos e seus próprios parceiros, onde os problemas são tratados abertamente, e não sob coação”, acrescentou, em um discurso à Asean.
O atrito está se intensificando entre a China e alguns membros da Asean, em particular Vietnã e Filipinas, incomodados com as reivindicações de soberania por parte de Pequim sobre quase todo o Mar da China Meridional.
As tensões são ainda mais significativas em relação a Taiwan, um território de governo democrático considerado por Pequim como uma província que, cedo ou tarde, será recuperado – à força, se necessário.




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