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Santa Rosa,23/04/2024

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Censo 2022: mesmo com estimativa menor, Brasil deve continuar como 7º maior do mundo

Fonte: g1.globo.com
Censo 2022: mesmo com estimativa menor, Brasil deve continuar como 7º maior do mundo
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IBGE diz que país tinha 203 milhões de habitantes em 2022, ante 215 milhões projetados pela ONU para 2023. Desde 2010, país foi ultrapassado por Nigéria e Paquistão. Censo do IBGE: entenda o que é a pesquisa e por que ela é importante
Índia: 1,42 bilhão;
Divulgado nesta quarta-feira (28), o Censo 2022 indicou que o Brasil tinha 203 milhões de habitantes em 2022, um número menor que os 215 milhões estimados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para aquele ano (para 2023, a estimativa é de 216 milhões).
Ainda assim, o Brasil deve seguir com 7º maior do mundo, acima de Bangladesh e abaixo da Nigéria. Veja a lista das estimativas da ONU para 2023:
Índia: 1,429 bilhão;
China: 1,426 bilhão;
Estados Unidos: 340 milhões;
Indonésia: 278 milhões;
Paquistão: 240 milhões;
Nigéria: 224 milhões;
Brasil: 216,4 milhões;
Bangladesh: 173 milhões;
Rússia: 144 milhões;
México: 128 milhões
Em 2010, quando foi feito o censo anterior, o Brasil era o 5º maior país do mundo, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Desde então, foi ultrapassado pelo Paquistão, que cresce a uma taxa de 1,83% ao ano, segundo a ONU e, mais recentemente, pela Nigéria, que cresce a 2,73% ao ano.
Em desaceleração, o Brasil cresce a 0,47% ao ano.
O g1 entrou em contato com a Divisão de População da ONU por e-mail na manhã desta quarta para saber se haverá uma revisão das projeções a partir da divulgação do censo, mas ainda não havia tido resposta até a última atualização desta notícia.
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Mudança demográfica
O Brasil tem taxas decrescentes de crescimento populacional nas últimas décadas por causa das mudanças no comportamento reprodutivo das famílias --há uma diminuição significativa no número médio de filhos por mulher, diz Wilson Fusco, demógrafo da Fundação Joaquim Nabuco. Ele deu entrevista ao g1 antes da divulgação dos números do Censo, mas afirmou que provavelmente o número de brasileiros seria menor que o das projeções.
Para que um país mantenha a população, a taxa de reposição deve ser de 2,1 filhos por família. O Brasil tem registrado uma queda sistemática de fertilidade, e a cada novo censo demográfico, os demógrafos se surpreendem com uma nova queda dessa taxa, afirma ele.
"A previsão é de que, por volta de 2035, ocorra um decréscimo populacional", diz Fusco.
O Brasil, claro, não é o único: a tendência de redução da população é global, ainda que, devido a comportamentos demográficos específicos, isso ocorra em momentos diferentes.
Imigração vai ser mais determinante
Fusco afirma que a tendência é que, no futuro, a imigração passe a ser o fator que define a trajetória demográfica dos países.
As migrações, tanto as internas como as internacionais, já são um fator importante, mas devem passar a influenciar a composição e os desafios demográficos dos países.
E, quanto à imigração, o Brasil perde pessoas que emigram para países como Estados Unidos, Japão e nações da Europa, mas ainda recebe imigrantes, como refugiados da Venezuela, haitianos e bolivianos, afirma Fusco.
Esta reportagem está em atualização.




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